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Café Majestic

  • Nome
    Café Majestic
  • Cidade
    Porto
  • morada
    Rua de Santa Catarina,112
    4000-442 Porto
  • GPS
    41.147283, -8.606552
  • Site
  • telefone / telemóvel
  • e-mail
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  • redes sociais

Direito ao “mimo” e ao luxo

Majestic Café, do pequeno mimo a uma refeição de luxo. Entrar num mundo à parte em plena Rua de santa Catarina no Porto. O barulho da rua comercial parece ficar lá fora, enquanto o chocolate na beira na chávena de café ou chá aquece os dias frios e o piano do fundo de sala pode abrandar os dias quentes.

Abre a sua porta a 17 de Dezembro de 1921 pela autoria do Arquitecto João Queiroz como Café  Elite. É o vigor do Porto dessa década, das tertúlias políticas ao simples debate de ideias. A «Bélle Époque». A decoração: Arte Nova. Bancos aveludados e espelharia em cristal flamengo. Mármore e metal ligavam-se com requinte. Nas traseiras a natureza de um jardim de Inverno, que ligava a rua de Santa Catarina à rua de Passos Manuel.

O café teve honras e distinções e recebe visitas distinta, como o  Almirante aviador Gago Coutinho. Regressou várias vezes, uma delas acompanhado pela actriz Beatriz Costa. E por tanta elite cultural, foi, precisamente, o glamour de Paris tão influente da cultura portuguesa da altura, que fez recair em “Majestic” a escolha do novo nome. No Majestic passaram a convergir os escritores José Régio, Teixeira de Pascoaes ou Leonardo Coimbra.

Na década de 1960, coincidindo com um certo adormecimento forçado das manifestações culturais do País, o Café Majestic começa, ele próprio também... a adormecer. É um declínio lento mas contínuo. Existem algumas tentativas de revitalização, mas só em 1992, é que se decide devolver-lhe a vaidade justa de ser um dos mais belos cafés do Porto. A 15 de Julho de 1994 abre novamente as portas, após dois anos de trabalhos. Hoje tem cultura, beleza arquitectónica, arte e eventos.
Inúmeros prémios e o reconhecimento internacional surgem naturalmente como surgem e, estão para ficar, as rabanadas envoltas num suave creme de ovos e frutos secos.

 

 

Right to pampering and luxury

The Majestic Café, from the first pampering to a luxury meal. Step from Rua de Santa Catarina in Porto into a world apart. The noise of the commerce in the street stays outside, while the chocolate on the edge of the cup of coffee or tea warms cold days and the piano at the back of the room slows hot days.

It opened on 17 December 1921 as the Café Elite, designed by the Architect João Queiroz. It was the force of Porto in that decade, with its political soirées and the simple debating of ideas. The “Belle Époque”. The decoration: Art Nouveau. Velvet benches and a Flemish crystal mirror. Marble and metal linked with refinement. At the rear a kind of winter garden, connecting Rua de Santa Catarina to Rua de Passos Manuel.

The cafe had honours and distinctions and received distinguished visitors, such as the aviator Admiral Gago Coutinho. He often returned, once accompanied by the actress Beatriz Costa. And with its cultural elite, it was precisely the glamour of Paris and its influence on Portuguese culture at the time, that led to the new name of "Majestic". Writers such as José Régio, Teixeira de Pascoaes and Leonardo Coimbra converged on the Majestic.

In the 1960s, coinciding with a certain forced sleepiness of cultural events in the Country, the Café Majestic itself also started... to sleep. This was a slow, but steady decline. There were some attempts to revive it, but it was only in 1992, that it was decided to re-endow it with its just vanity of being one of the finest cafés in Porto. It re-opened its doors on 15 July 1994 after two years of works.
Today it possesses architectural beauty, art and events.
It has naturally been given numerous awards and international recognition and its rabanadas (French Toast) wrapped in a soft egg custard and nuts are certainly here to stay.